quarta-feira, 27 de julho de 2016

DIÂMETRO ABDOMINAL SAGITAL AUMENTADO FOI ASSOCIADO COM O AUMENTO DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL QUE CONTRIBUIU PARA COMORBIDADE RELACIONADA À OBESIDADE. PRESSÃO DA BEXIGA URINÁRIA FOI MAIOR NOS OBESOS DO QUE NOS NÃO OBESOS. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA)–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.




Correlacionada com diâmetro abdominal sagital (r = 0,67, P <0,001) e foi maior (P <0,05) em pacientes com morbidade, do que aqueles sem, provavelmente as morbidades (hipoventilação, refluxo gastroesofágico, estase venosa, incontinência urinária de esforço, hérnia incisional) ou, eventualmente, (hipertensão, diabetes), devido ao aumento da pressão abdominal. W: razão H correlacionada com a pressão da bexiga urinária em homens (r = 0,6, P <0,05), mas não as mulheres (r = -0,3). Se considerarmos humanos ou animais iremos perceber que cada detalhe descrito acima compromete de forma séria e intensa, agravando e desencadeando diversas doenças e disfunções de forma muito cara.



Estudos em animais demonstram que o aumenta da pressão pleural, as pressões de enchimento cardíaco, a pressão venosa femoral, a pressão venosa renal, a pressão arterial sistêmica e de resistência vascular, níveis de renina e aldosterona, e da pressão intracraniana. Assim, as comorbidades presumíveis secundárias ao aumento da PIA (pressão intra-abdominal) em pacientes obesos incluem insuficiência cardíaca congestiva, hipoventilação, úlceras de estase venosa, refluxo gastroesofágico, incontinência urinária de esforço, hérnia incisional, pseudotumor cerebral, proteinúria e hipertensão arterial sistêmica. 


Certa pressão existe dentro de cavidades fechadas, tais como o crânio, o abdômen, o tórax, permitindo, por conseguinte, um bom fornecimento aos órgãos internos (como espaços virtuais para acomodação de órgãos sem pressão entre eles). Variações de pressão intra-abdominal (PIA) mais de 10 mmHg irá causar uma hipertensão intra-abdominal (HIA) alterando tanto a pressão do tecido e do sangue celular e ter um impacto sobre alguns órgãos, desenvolvendo a "síndrome compartimental abdominal" co-chamada (ACS), não confunda com flatus (gases intra sistema gastro intestinal). 


Aumento da pressão intra-abdominal pode levar a alguns efeitos negativos dos órgãos intra e extra-abdominais, tais como: doença cardiovascular, renal, respiratória e digestiva. ACS “síndrome compartimental abdominal” é definida como um estado patológico com origem no aumento da pressão intra-abdominal em torno de 20-25 mmHg, valores que determinam uma diminuição da pressão de perfusão sanguínea e compressão de terminações neurais dentro dos órgãos abdominais (APP). IAP pressão intra-abdominal seguido por IAH hipertensão intra-abdominal ocorre no íleo, tumores abdominais, hemorragia intra-abdominal e em algumas condições mórbidas: obesidade, cirrose hepática com ascite, gravidez. O sistema nervoso central é afetado com um aumento da PIA (pressão intra-abdominal) que irá causar um aumento da pressão intracraniana (ICI), com diminuição da perfusão da célula; ocorre por meio da compressão da veia jugular e do fluxo venoso central, reduzindo-a. 


Como conclusão, o aumento da PIA (pressão intra-abdominal), contígua a obesidade, levando a um processo inflamatório grave e está associada por manifestações clínicas com efeito local e geral finalmente produzindo falência orgânica, um estado extremo e grave que nunca foi levado a sério como deveria entre os profissionais da saúde.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino

CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930


COMO SABER MAIS:
1. Obesidade evolutiva: uma hipótese emergente nos últimos anos é o de "programação fetal" que o crescimento e desenvolvimento no útero podem prever IMC e adiposidade na vida adulta...
http://tireoidecontrolada.blogspot.com

2. Esta hipótese sugere que a adaptação ao estresse devido à desnutrição materna durante a gravidez, resultando em baixo peso ao nascer, pode aumentar o risco de – índice de massa corporal/obesidade e doença metabólica na idade adulta...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com

3. A fome holandesa de 1944 tem sido extensivamente estudada para avaliação desta hipótese...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃODOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; Malbrain ML, Cheatham ML, Kirkpatrick A, Sugrue M, Parr M, De Waele J, et al. Os resultados da Conferência Internacional de Peritos sobre hipertensão intra-abdominal e síndrome de compartimento abdominal. I. Definições. Intensive Care Med. 2006; 32 : 1722-1732; Volkmann R. Em paralisia muscular isquêmica e contração. Centralblatt für Chirurgie. 1881; 51 : 801-3; Marey EJ. Paris: Um Delahaye; 1863. fisiologia médica na circulação sanguínea; pp. 284-93; Bert P. Paris: JP Baillière ;; 1870. Lições sobre a fisiologia da respiração; Emerson H. pressões intra-abdominais. Arch Intern Med. 1911; 7 : 754-84; Ogilvie WH. A complicação tardia de ferimentos de guerra abdominais. Lancet. 1940; 2 : 253-6; RE Gross. Um novo método para tratamento cirúrgico de grandes onfaloceles. Cirurgia. 1948; 24 : 277-92; Baggot MG. Blowout abdominal. Curr Res Anesth Analg. 1951; 30 : 295-9; Kron IL, Harman PK, Nolan SP. A medida da pressão intra-abdominal como critério para abdominal re-exploração. Ann Surg. 1984; 199 : 28-30; Fietsam R, Jr, Villalba M, Glover JL, síndrome de compartimento Clark K. Intra-abdominal como uma complicação de ruptura de aneurisma da aorta abdominal Am Surg. 1989; 55 :. 396-402; Maerz L, Kaplan LJ. Síndrome abdominal do compartimento. Crit Care Med. 2008; 36 :. S212-5; Moore EE, Burch JM, Franciose RJ, Offner PJ, Biffl WL. Encenado recuperação e controle de danos cirurgia fisiológico. Mundial J Surg. 1998; 22 :. 1184-1190; Papavramidis TS, Duros V, Michalopoulos A, Papadopoulos VN, Paramythiotis D, alterações da pressão Harlaftis N. Intra-abdominal após grande drenagem transcutânea pseudocisto pancreático BMC Gastroenterol. 2009; 9 : 42; De Laet IE, Malbrain M. conhecimentos atuais na hipertensão intra-abdominal e síndrome compartimental abdominal. Med Intensiva. 2007; 31 :. 88-99.

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